Programa ‘Profissão Repórter’ mostra histórias de quem precisa usar a Cannabis Medicinal

Por Redação | 02 de agosto de 2022

Os questionamentos sobre o uso da Cannabis medicinal como alternativa para tratamentos de doenças de difícil controle – entra elas o autismo, a epilepsia e, até mesmo, alguns casos de câncer – ainda existem, mas os avanços estão acontecendo e, nesta terça-feira (2), o Profissão Repórter mostrou iniciativas que estão dando certo.

É o caso da cidade de Búzios, no Litoral Fluminense, que aprovou, no fim do ano passado, uma lei municipal garantindo o uso e a distribuição de Cannabis medicinal na região. Desde então, cerca de 400 crianças e adolescentes com autismo ou epilepsia estão sendo tratados com a erva e respondem com bons resultados.

Um deles é Nykollas, de três anos, que após ser diagnosticado com autismo recentemente, faz uso do óleo da erva há pouco menos de um mês.

“A professora falou que depois que ele começou a tomar o remédio, ele aprendeu muita coisa, estava desenvolvendo coisas que ele não fazia”, diz a mãe do menino, Lidiane Oliveira.

Em São Paulo, Caco Barcellos foi ao Hospital Sírio Libanês, onde no ano passado foi criado o Núcleo de Cannabis Medicinal. Lá, encontrou Ana Vitória, de apenas 4 anos, que há três meses vem sendo medicada com o óleo após receber o diagnóstico de autismo severo. Os pais de Ana Vitória importam dos Estados Unidos o frasco do remédio, que pode custar até R$ 5 mil, a unidade.

No entanto, para grande parte dos brasileiros este preço é muito alto e há associações que têm autorização judicial para produzi-lo, diminuindo consideravelmente os custos – cada frasco de 30ml sai, em média, R$ 400. Uma delas é o projeto “Mulheres e Mães Jardineiras”, de São Paulo, que também oferece cursos e suportes jurídico e médico a mulheres que querem cultivar cannabis para fazer o óleo em casa.

Uma das mães auxiliadas é Fernanda Athagami, que conseguiu na Justiça o direito de plantar cannabis em casa.

“Além da questão do custo, tem também a qualidade do óleo. Se eu planto eu sei a procedência que tem”, diz Fernanda, mãe do Rafael, de 11 anos, que sofre de autismo severo.

Clique aqui e assista ao programa completo

(Com informações do portal G1)

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