Líbano legaliza plantação de cannabis em esforço para melhorar economia – e lucros podem ser de U$ 1 bi por ano
O Líbano se tornou o primeiro país árabe a legalizar a plantação de cannabis medicinal – além da industrial – em busca, principalmente, de lucro financeiro.
O vale de Beqaa, próximo à fronteira da Síria, já era um conhecido ponto de plantação ilegal de cannabis, com o país, segundo a ONU, Organização das Nações Unidas, sendo o terceiro maior fornecedor de resina de cannabis, ou haxixe.
Enfrentando uma crise financeira, o país agora projeta lucros de bilhões de dólares com as plantações, que, legalizadas, terão suas safras destinadas a usos como tecidos, medicamentos e outros produtos.
O uso e a plantação para fins recreacionais continuam ilegais, e, legisladores libaneses afirmaram a publicações locais que a motivação da liberação, que aconteceu na terça, dia 21, foi “puramente econômica”.
O jornal libanês The Daily Star publicou que estudos sobre a rentabilidade da cannabis no Líbano, feitos pela empresa de consultoria global McKinsey & Company, em 20184, com uso industrial e comercial da planta, mostraram que, anualmente, o Líbano pode lucrar um bilhão de dólares com o negócio.