ABICANN e CECAM do Uruguai se unem para estimular negócios da Cannabis entre os países
Por Silvana Baierl | 1° de junho de 2022
A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) e a Câmara de Empresas de Cannabis Medicinal (CECAM) acabam de firmar acordo, propiciando um relacionamento de transparência, integração, autenticidade e responsabilidade, para elevar o aproveitamento de recursos entre Brasil e Uruguai, no contexto dos mercados da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial.
O convênio celebra uma macro cooperação interinstitucional, capaz de gerar processo sadio de cooperação e coesão dos órgãos que constituem os objetivos de ambas as câmaras empresariais de Cannabis. Atenção especial à importância dos recursos, informações, inovação e uso de tecnologias, já que existe entre os dois países legislações que permitem o uso de Cannabis Medicinal. O mercado do Cânhamo será estimulado, propiciando parcerias para desenvolvimento de tecnologias (hardwares e softwares).
“Nosso objetivo é estabelecer uma sintonia entre as necessidades dos dois países, para assegurar um bom manejo dos recursos vinculados ao uso da Cannabis Medicinal e da industrialização da planta”, define o presidente da ABICANN, Thiago Ermano Jorge.
De acordo com o presidente da CECAM, Federico Rodríguez, este acordo tende a simplificar processos, além de auxiliar na transformação do Estado, buscando estabelecer novos rumos para acelerar a informação, os serviços estatais, além de integrar sistemas de atuação em rede.
“É uma maneira uniforme de agir perante a sociedade, quanto ao uso da Cannabis Medicinal e da industrialização, direcionando a educação e cidadania sobre o correto uso da planta e da produção industrial”, complementa o presidente da CECAM, Federico Rodríguez.
A mútua colaboração entre as associações – brasileira e uruguaia – visa contribuir na melhoria do setor, atuando no sistema macro normativo de cada país, no contexto do uso da Cannabis Medicinal e da industrialização dela, numa ação conjunta que tem como base os interesses comuns e, principalmente, os benefícios que este intercâmbio pode gerar para as regulações da planta, visando o desenvolvimento industrial e medicinal nos dois países.
Para Marcos Rabellino, Embaixador das relações Brasil-Uruguai-Argentina pela ABICANN, a união de esforços entre as entidades de defesa empresarial da Cannabis vai gerar muitos benefícios para ambos, particularmente ao Brasil.
“O Uruguai é pioneiro, representa o ponto de inflexão na Cannabis. E está claro que precisamos de cooperação e intercâmbios regulatórios, culturais e comerciais. Inclusão e Inovação são fundamentais para o ecossistema se consolidar”, finaliza Rabellino.
Sobre a ABICANN – A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) é uma entidade empresarial associativa de direito privado, sem fins lucrativos, que tem autonomia administrativa, financeira e apartidária, regida por Estatuto e pela legislação brasileira vigente. Empresas, representantes de organizações, lideranças e profissionais técnicos se unem em defesa pública ao desenvolvimento industrial e empresarial – sustentável e ético – dos mercados profissionais em torno da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial, no Brasil. Por meio dos Comitês de Economia, Internacional, Política, Justiça e Sociedade e dos Grupos de Trabalho Técnicos, lançam propostas para facilitar o diálogo com governos e organizações empresariais. Atua no apoio ao desenvolvimento de inovações e formação profissional, sempre em busca de colaborações à causa da Cannabis – http://abicann.org
Sobre a CECAM – A Câmara de Empresas de Cannabis Medicinal (CECAM) contribui e dedica-se ativamente ao desenvolvimento da produção, industrialização, pesquisa, comercialização e exportação de cannabis medicinal no Uruguai. É uma associação civil, que zela pelos direitos e interesses das empresas de Cannabis Medicinal e constrói pontes de comunicação entre os membros – https://www.cecam.com.uy/
Foto de Capa: Presidentes da ABICANN (à esquerda) e CECAM (à direita) se encontram em evento do setor em Montevidéu, no Uruguai, em dezembro de 2021 (Divulgação/ABICANN)
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