Opinião: O plantio de maconha para fins medicinais deve ser liberado no Brasil? NÃO
Farsa ‘medicinal’: Anvisa tem apoio de empresas e não pensa na saúde
Osmar Terra *
Embalada por poderosos interesses econômicos de empresas estrangeiras e de lobistas brasileiros, uma campanha está em curso no Brasil: a legalização das drogas ilícitas, começando pelo plantio da maconha para “fins medicinais”. Um plantio proibido por lei, assim como o das plantas que originam o crack e a cocaína, o ópio e a heroína.
Essas plantas podem ter na sua composição uma ou outra molécula com algum efeito medicinal. Por que, então, não permitir seu plantio? Porque 99,9% das centenas de moléculas que as compõem têm efeito devastador sobre a saúde de quem usa, destruindo a vida pessoal, familiar e social de milhões de pessoas!
O que a Anvisa está tentando, com o apoio das empresas internacionais, é quebrar o paradigma da proibição, como já foi feito em poucos países, que acabaram legalizando o consumo da maconha. Nessa estratégia bem articulada, o primeiro passo seria a descriminalização do uso; depois, a liberação da maconha medicinal; em seguida, a permissão do seu uso recreativo; e, logo após, a legalização de todas as drogas, deixando que o mercado regule seu uso.

Uma ação que interessa economicamente a uma pequena, mas influente, parcela da sociedade, com o apoio de parte da imprensa. Essas empresas não estão preocupadas com a saúde das pessoas, mas em ganhar muito dinheiro com a disseminação do vício. A Anvisa vai nessa direção, apoiando empresas. Alegam preocupação com o tratamento para doenças raras em crianças. Argumentam que querem facilitar o acesso ao canabidiol, molécula presente na composição da planta da maconha. Usam, como escudo, as mães aflitas dessas crianças, exibindo seu desespero para comover o público e justificar o plantio.
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