Os Prazeres da Cannabis: saúde, qualidade de vida e sensações

Por Amin Cury * | 23 de julho de 2020

Quando se pensa em prazer o que vem em mente? Amor? Paixão? Rebeldia? Satisfação? Conquista?

A Cannabis tem muito a oferecer, inclusive dissabores. O que pensa um pai quando deixa seu filho na escola e crê que ele ou ela está sendo bem-educado tecnicamente? Mil e uma respostas e perguntas vem à mente. Aquela uma hora que seu filho ou filha demora para chegar em casa, depois da escola, com aquela frase antropológica:

“…Estava conversando um pouco depois da aula com meus colegas…”

Seguida de baixa no desempenho escolar. E algumas mentirinhas. Sim, a busca pela satisfação, prazer, experiências, plenitude entre outras maravilhas da vida humana começa cedo.

Agora, pensemos nas mães que têm seus filhos e filhas com alguma moléstia. E essa moléstia cause a perda da oportunidade de seu filho conhecer o melhor da vida… O que pode bloquear esse direito de ver uma criança sorrir, correr, brincar ou simplesmente se comunicar?

Ou imagine um pai, que mesmo tendo todo dinheiro do mundo, amigos, família e a ciência ao seu dispor para reverter a situação de uma doença… Mas não achava alternativas… Eis que aparece a única possibilidade, a Cannabis (não a maconha):

“… A planta popularmente usada para fins recreativos pode salvar vidas e oferecer uma melhor qualidade de vida a pacientes de …”, segundo o  Willian Bonner do Jornal Nacional.

A esperança move uma família que tem, no desespero de obter a satisfação e de oferecer até a última gota do seu sangue, para ver seu familiar querido sorrir (essa é a meta, fora isso é hipocrisia), vai procurar novos métodos e novas ideias.

Aí, aquela vovó de 80 anos, com costumes dos anos dourados, que fala boa noite para o Willian e compra seu pãozinho todo dia na padaria. Ela encontra aquele conhecido vizinho “vagabundo”, que já estava com os olhos vermelhos (em plena satisfação pelo uso adulto da cannabis nas primeiras horas do dia), antes de um duro dia de isolamento…. é abordado pela vovó perguntando:

“Olá, tudo bem? Me diz uma coisa, esse negócio que você fuma aí, estão falando que pode ajudar meu marido com Alzheimer. Como faz para conseguir?”

Coitado do cidadão abordado, não sabe se dá aquela bituca que tem esmagada em um saquinho plástico; se sai correndo ou se começa a gaguejar (maior possibilidade). Mas quase sempre vai falar:

“Não sei de nada não, senhora…” E na grande maioria das vezes não sabe mesmo! Poucos sabem falar com segurança sobre o uso terapêutico da Cannabis, inclusive médicos reconhecidos, pesquisadores, políticos, acadêmicos com Prêmio Nobel e as indústrias bilionárias, entre outros.

Pergunte sempre ao especialista canábico: Quais são as melhores variedes (raça de Cannabis) para se extrair óleo para Alzheimer, Parkinson, Epilepsia entre outras moléstias?

Respire Fundo e não enlouqueça, virão muitas respostas boas, muitos valores, muitas respostas insanas, muitas respostas que têm grande credibilidade científica, mas sem prova substancial. E também verá/lerá muitas falsas verdades comerciais e verdades cruéis da realidade.

Aquele profissional (não exclusivamente o especialista canábico) que admitir a necessidade de obter maiores conhecimentos sobre a Cannabis, revela a verdade científica que a planta sofre o despreparo, pela falta de cursos técnicos e abstenção na readequação no ensino acadêmico superior e técnico, em diversas ciências, na maioria dos casos.

Acontece essa e mil e uma situações, mas a Cannabis aos poucos vem conquistando uma imagem mais comprometida com o bem-estar humano. Em todas as classes sociais, raciais e econômicas a busca por maiores informações sobre a planta e sua versatilidade, ganham proporções mundiais, mandando a mesma para pesquisas, inclusive no espaço. Mas sempre digo: atrás de prazer.

Quem que faz uso adulto de Cannabis, que não pode contar uma experiência diferenciada em momentos íntimos? Unânime, né?!

E aquela criança com convulsões crônicas, depois de tomar aquelas gotinhas? Até agora é unânime.

Uma pessoa desejando trabalhar no segmento canábico e conseguir legalmente sua permissão de cultivo, será que vai ter prazer em construir tudo do zero? Sem Lei no Brasil? Que amor Platônico!

Um pesquisador podendo comprovar sua dúvida pessoal/profissional de anos… décadas sobre um possível benefício que a Cannabis pode proporcionar?

Creio que ele/a deve ter tido ótimos momentos com sua equipe científica. Tirando o prazer de tirar o homérico peso de sua consciência por estar certo e não se arrepender de brigar tanto pelo que acreditava. E a certeza que dentro de pouco tempo. Sua Eureka vai melhorar a qualidade de vida de muitos.

Um casal prestes a se divorciar, experimenta Cannabis em um raro momento de reflexão, com a última esperança que algo se sustente? Ai ai aiiii!

Histórias interessantes que vamos contar nessa nova coluna do canal Green Science Times será foco em “Prazes que a Cannabis pode nos proporcionar”. Abordando temas pouco comentados e acompanhando o processo de expansão Legal da Cannabis no Brasil e pelo mundo.

Porque duvidamos que alguém no mundo não goste de sentir prazer.

* AMIN CURY é casado com Andrea Bezmertney. Pai de Maria Elisa (9), Madeleine (3) e GianPietro (1). Consultor em Estratégia, Gestor e Investidor de Projetos de Cannabis Legal no Uruguai, Colômbia entre outros Países. Passa a escrever periodicamente como colunista para o canal de informação sobre Cannabis Medicinal Green Science Times.

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