Brasileira no Canadá relata facilidade ao acesso e benefícios do CBD durante pandemia
Por Stella Autuori |14 de janeiro de 2021
O caminho para o tratamento com cannabis no Brasil vem se tornando menos tortuoso a cada dia, mas, mesmo assim, o país continua atrasado quando se trata do assunto.
Mas e quanto a países onde a cannabis é bem aceita e regulamentada, inclusive para uso adulto, como no Canadá? O Green Science Times conversou com uma brasileira que mora no país da América do Norte, que contou sua saga – durante a pandemia – para ter acesso a produtos a base de cannabis, contendo principalmente CBD.
Juliana Oliveira, de 29 anos de idade, contou como foi começar a utilizar o canabidiol para controle de ansiedade e insônia. Se sentindo ansiosa com os desdobramentos da pandemia no dia-a-dia, ela simplesmente foi até uma farmácia e comprou os produtos que achou interessantes, baseada nas informações da embalagem:
O CBD melhorou 100% o meu sono, hoje em dia eu tomo de manhã, e a tarde, e depois que deito, em cinco minutos já estou dormindo. Eu nunca mais tive nenhum tipo de ataque de pânico e ouvi que tomar CBD antes de beber melhora muito a ressaca, ainda não testei, mas vou testar…
Quanto ao trâmite para a compra, ele é bem diferente do que acontece aqui, onde a Anvisa tem que autorizar cada paciente a adquirir os produtos:
Aqui é muito fácil de comprar, tem em várias lojas, farmácias e dispensários pelo país inteiro, você só tem que ser maior de idade, ir na loja e escolher seu produto que pode ser um óleo, ou um chá no caso do CBD. Se você quiser algum produto com THC também, você compra e pronto, tem mil opções e mesmo antes da legalização geral, pra fins medicinais a cannabis já era legalizada, então se fosse um tempo atrás eu poderia antes ter ido em um médico por exemplo, e pedido uma receita do CBD que eu teria conseguido também muito facilmente.
Ela completou:
Além de aqui ser bem fácil de comprar, são amplamente divulgados os benefícios, não é nenhum tipo de bicho de sete cabeças e os valores também são acessíveis.
Será que o Brasil vai por esse caminho?
*Foto por Hermes Rivera no Unsplash